Hoje pintei os lábios de vermelho
Para que retratassem o meu coração
O pobre que já sangra
Combinando com o decadente sol
Que atrás da serra cai em chama
fazendo contraste com o negro
de uma tristeza que me aclama
São escarlates estes meus lábios
Cheiram a amoras, silvestres
São em forma de cerejas, morangos;
_ Apetece-me mordê-los de tão frescos!
Ofereço-os de manjar aos teus
Mas com desdém os rejeitas
por não os quereres assim pintados
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