segunda-feira, 28 de março de 2011

"Refugia-te na Arte"



O Que Alguém Disse

"Refugia-te na Arte" diz-me Alguém

"Eleva-te num vôo espiritual,

Esquece o teu amor, ri do teu mal,

Olhando-te a ti própria com desdém.



Só é grande e perfeito o que nos vem

Do que em nós é Divino e imortal!

Cega de luz e tonta de ideal

Busca em ti a Verdade e em mais ninguém!"



No poente doirado como a chama

Estas palavras morrem...

E n'Aquele Que é triste, como eu, fico a pensar...



O poente tem alma: sente e ama!

E, porque o sol é cor dos olhos d'Ele,

Eu fico olhando o sol, a soluçar...


Florbela Espanca, in "Livro de Sóror Saudade

domingo, 27 de março de 2011

O MAL DE ALZHEIMER

HOMENAGEM a minha mãe Odete, a moça mais linda de Olhão (como era conhecida), que foi sempre uma resistente, uma lutadora... e agora, prestes a fazer 88 anos, sofre um dos mais terríveis males do corpo e da alma. O mal de Alzheimer. O mal de Alzheimer, doença de Alzheimer ou simplesmente Alzheimer é uma doença degenerativa atualmente incurável mas que possui tratamento. O tratamento permite melhorar a saúde, retardar o declínio cognitivo, tratar os sintomas, controlar as alterações de comportamento e proporcionar conforto e qualidade de vida ao idoso e sua família. Foi descrita, pela primeira vez, em 1906, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, de quem herdou o nome. É a principal causa de demência em pessoas com mais de 60 anos no Brasil e em Portugal, sendo mais de duas vezes mais comum que a demência vascular, sendo que em 15% dos casos ocorrem simultaneamente. Atinge 1% dos idosos entre 65 e 70 anos mas sua prevalência aumenta exponencialmente com os anos sendo de 6% aos 70, 30% aos 80 anos e mais de 60% depois dos 90 anos. SINTOMAS Cada paciente de Alzheimer sofre a doença de forma única, mas existem pontos em comum, por exemplo, o sintoma primário mais comum é a perda de memória. Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou de estresse. Quando a suspeita recai sobre o Mal de Alzheimer, o paciente é submetido a uma série de testes cognitivos e radiológicos. Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão mental, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória a longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. Antes de se tornar totalmente aparente o Mal de Alzheimer vai-se desenvolvendo por um período indeterminado de tempo e pode manter-se não diagnosticado e assintomático durante anos. A evolução da doença está dividida em quatro fases. Primeira fase dos sintomas - Os primeiros sintomas são muitas vezes falsamente relacionados com o envelhecimento natural ou com o estresse. Alguns testes neuropsicológicos podem revelar muitas deficiências cognitivas até oito anos antes de se poder diagnosticar o Mal de Alzheimer por inteiro. O sintoma primário mais notável é a perda de memória de curto prazo (dificuldade em lembrar factos aprendidos recentemente); o paciente perde a capacidade de dar atenção a algo, perde a flexibilidade no pensamento e o pensamento abstrato; pode começar a perder a sua memória semântica. Nessa fase pode ainda ser notada apatia, como um sintoma bastante comum. É também notada uma certa desorientação de tempo e espaço. A pessoa não sabe onde está nem em que ano está, em que mês ou que dia. Quanto mais cedo os sintomas forem percebidos e o tratamento mais eficaz é o tratamento e melhor o prognóstico. Segunda fase (demência inicial)- Com o passar dos anos, conforme os neurônios morrem e a quantidade de neurotransmissores diminuem, aumenta a dificuldade em reconhecer e identificar objectos (agnosia) e na execução de movimentos (apraxia). A memória do paciente não é afetada toda da mesma maneira. As memórias mais antigas, a memória semântica e a memória implícita (memória de como fazer as coisas) não são tão afectadas como a memória a curto prazo. Os problemas de linguagem implicam normalmente a diminuição do vocabulário e a maior dificuldade na fala, que levam a um empobrecimento geral da linguagem. Nessa fase, o paciente ainda consegue comunicar ideias básicas. O paciente pode parecer desleixado ao efetuar certas tarefas motoras simples (escrever, vestir-se, etc.), devido a dificuldades de coordenação. Terceira fase - A degeneração progressiva dificulta a independência. A dificuldade na fala torna-se evidente devido à impossibilidade de se lembrar de vocabulário. Progressivamente, o paciente vai perdendo a capacidade de ler e de escrever e deixa de conseguir fazer as mais simples tarefas diárias. Durante essa fase, os problemas de memória pioram e o paciente pode deixar de reconhecer os seus parentes e conhecidos. A memória de longo prazo vai-se perdendo e alterações de comportamento vão-se agravando. As manifestações mais comuns são a apatia, irritabilidade e instabilidade emocional, chegando ao choro, ataques inesperados de agressividade ou resistência à caridade. Aproximadamente 30% dos pacientes desenvolvem ilusões e outros sintomas relacionados. Incontinência urinária pode aparecer. Quarta fase (terminal)- Durante a última fase do Mal de Alzheimer, o paciente está completamente dependente das pessoas que tomam conta dele. A linguagem está agora reduzida a simples frases ou até a palavras isoladas, acabando, eventualmente, em perda da fala. Apesar da perda da linguagem verbal, os pacientes podem compreender e responder com sinais emocionais. No entanto, a agressividade ainda pode estar presente, e a apatia extrema e o cansaço são resultados bastante comuns. Os pacientes vão acabar por não conseguir desempenhar as tarefas mais simples sem ajuda. A sua massa muscular e a sua mobilidade degeneram-se a tal ponto que o paciente tem de ficar deitado numa cama; perdem a capacidade de comer sozinhos. Por fim, vem a morte, que normalmente não é causada pelo Mal de Alzheimer, mas por outro fator externo (pneumonia, por exemplo). Evolução A evolução da piora é em torno de 5 a 15% da cognição (consciência de si próprio e dos outros) por ano de doença, com um período em média de oito anos de seu início e seu último estágio. Com a progressão da doença passa a não reconhecer mais os familiares ou até mesmo a não realizar tarefas simples de higiene e vestir roupas. No estágio final necessita de ajuda para tudo. Os sintomas depressivos são comuns, com instabilidade emocional e choros. Delírios e outros sintomas de psicose são frequentes, embora difíceis de avaliar nas fases finais da doença, devido à total perda de noção de lugar e de tempo e da deterioração geral. Em geral a doença instala-se em pessoas com mais de 65 anos, mas existem pacientes com início aos quarenta anos, e relatos raros de início na infância, de provável cunho genético. Podem aparecer vários casos numa mesma família, e também pode acontecer casos únicos, sem nenhum outro parente afetado, ditos esporádicos. Cuidadores A tarefa de cuidar do idoso precisa ser dividida e compartilhada com outros membros da família e profissionais de saúde para não sobrecarregar uma só pessoa. Conforme a doença avança aumentam as dificuldades para os familiares que se vêem tendo que cuidar, acompanhar e ajudar no tratamento de um familiar que não mais reconhece as pessoas e depende a maior parte do tempo do auxílio de alguém, até para realizar suas necessidades fisiológicas mais básicas. Os cuidadores são fundamentais para o tratamento do idoso com Alzheimer no ambiente domiciliar, mas nem todos os familiares estão preparados física e psicologicamente para conviver e cuidar de alguém que não os reconhece nem valoriza seus esforços. Por isso é importante o acesso às informações sobre a patologia e apoio psicosocial aos cuidadores. E o cuidador de paciente com Alzheimer frequentemente tem que lidar com irritabilidade, agressividade e mudanças de humor. É recomendado a participação do cuidador em programas de cuidado ao idoso com Alzheimer para esclarecer dúvidas sobre a doença, acompanhar o tratamento, dar apoio psicológico e social para atenuar o esgotamento e o estresse gerados pela convivência com uma pessoa que a cada dia vai precisar de mais cuidado e atenção no ambiente domiciliar. Os cuidadores são responsáveis pela manutenção da segurança física, redução da ansiedade e agitação, melhoria da comunicação, promoção da independência nas atividades de autocuidado, atendimento das necessidades de socialização e privacidade, manutenção da nutrição adequada, controle dos distúrbios do padrão de sono e transporte para serviços de saúde além das inúmeras atividades diárias . Informação retirada de Wikipédia

Elizabeth Taylor tribute by Paul Newman

terça-feira, 15 de março de 2011

Mar de Ibiza


Suaves braços quentes de briza

Beijos lânguidos dados com leveza

Corpo doce brando de turquesa

Assim és, colo amigo, mar de Ibiza


Quando um dia a morte me levar

Ou eu a ela mansa me entregar

Será em teu sonhado corpo triunfal

Que eu darei meu mergulho final.


Milucha

quinta-feira, 10 de março de 2011

PARTE IV - A Arte Indiana






A arte indiana vive da revelação.



A palavra divina foi revelada há mais de 3000 anos aos «rishis» poetas - videntes.



As suas falas e pregações de hinos rimados, os «Rigveda», são a autoridade básica de toda a ortodoxia da religião hindu.



Os «Vedas» foram sendo conservados até hoje por famílias de sacerdotes, através de uma tradição oral. As divindades dos «Vedas» são originárias de metáforas poéticas, provenientes de fenómenos naturais e sobrenaturais.
A gravura mostra o deus Xiva em processo de metamorfose, evoluindo da sua forma terrífica para a perfeição suprema.
Condenado a vaguear pelo mundo como asceta celibatário por ter decapitado o deus arcaico Bramã, Xiva ergue-se aqui sobre o eixo do universo, venerado por ascetas mortais, enquanto o horror do seu crime se desvanece.
O cabelo ainda é o de um homem selvagem, de olhos ferozmente salientes, mas sobre a testa desenha-se já o terceiro olho da sabedoria.
O seu falo que, por via de um paradoxo tipicamente hindu, se identifica tanto com o celibato como com a fertilidade, é objecto de um culto independente, sob a forma da Linga.

terça-feira, 8 de março de 2011

A EMOÇÃO de POSAR JUNTO À VÉNUS DE MILO

O Museu do Louvre foi uma das mais extraordinárias e gratificantes experiências da minha vida
Aí estou eu, junto da famosa Vénus de Milo.
Foram horas de kilómetros de fila, ao frio de Dezembro na maravilhosa Paris do meu encanto, para conseguir entrar no Louvre. Foram horas a visitar salas e salas de tesouros magníficos, até os guardas mandarem sair porque tinham de fechar as portas...

A Vénus de Milo é uma famosa estátua grega. Ela representa a deusa grega Afrodite, do amor sexual e beleza física, tendo ficado no entanto mais conhecida pelo seu nome romano, Vénus. É uma

escultura em mármore com 203 cm de altura, que data de cerca de 130 a.C., e que se pensa ser obra de Alexandros de Antióquia.
Em 1820 a escultura foi encontrada na ilha de Milos (ou Milo), no Mar Egeu, por um camponês chamado Yorgos Kentrotas. Poucos dias depois o camponês encontrou-se com oficiais franceses, Jules Dumont d'Urville e Matterer, que estavam explorando a ilha, e ofereceu a escultura por baixo preço. A Vênus estava quebrada ao meio, mas ainda possuía os braços. As mãos, danificadas, também estavam separadas do corpo.

PARTE III - A Arte Clássica

O termo «clássico» é usado em três acepções.



A primeira originária dos Romanos, admiradores da arte grega, e que pretende definir uma arte de qualidade superior.



A segunda para escrever o estilo de arte grega dos séculos V e IV a. C..



A terceira como referência ao período que se situa entre o aparecimento da civilização grega no séc. VIII a. C. e a queda do Império Romano do Ocidente, no séc. V d. C.



É o período que conhecemos por Idade Clássica.



Na Grécia do séc. XII d. C., atravessou-se uma Idade das Trevas, após a queda do Império Micénico da Idade do Bronze.



Não ficaram registos escritos, porque a arte da escrita pura e simplesmente desaparecera!



A cerâmica foi uma das poucas formas que sobreviveram à Idade das Trevas. Os artistas gregos gozavam de grande liberdade com os seus deuses e gostavam de os represntar com todos os vícios e virtudes dos homens. Os vasos atenienses demonstram esse interesse pela mitologia grega, na forma como eram decorados. Esses vasos são considerados uma importante expressão artística da época, revelando-nos em gravuras o que não era escrito.



Em 446a. C. Roma conquistou a Grécia, em 336 a. C. herdou em testamento a Ásia Menor, enquanto o último reino helenístico, o Egipto, passou a província romana quando Cleópatra se suicidou em 30 a. C.
Depois da Grécia ter sido conquistada, os artistas gregos passaram a trabalhar para os seus novos senhores, os Romanos.
Nas luxuosas vilas destes, as pinturas inspiravam-se claramente na arte clássica grega.
A este estilo revivalista do idealismo clássico, que atingiu o seu apogeu no reinado do imperador Augusto, chama-se neo-ático.
Augusto quis-se representado numa estátua póstuma como um herói grego, porque toda a sua vida ele fora um amante e impulsionador da arte e arquitectura gregas.

Este estilo foi dominante na arte romana até à queda da dinastia de Júlio César em 68 d. C., altura em que Nero se suicidou.
Nos reinados dos imperadores Vespasiano, Tito e Domiciano desenvolveu-se um estilo muito mais realista.

PARTE II - A Arte das grandes Civilizações Antigas



Referimo-nos, é claro, ao Próximo Oriente : Antigo Egipto, Antiga Grécia, Mesopotâmia, Síria... de onde nos chegam, através de descobertas arqueológicas, exemplos de esculturas e pinturas, que mais uma vez, retratam a religiosidade e simbolizam a fertilidade e a força física, através de animais como o touro e o boi.

Os deuses eram também representados por animais: o falcão, o leão, a cobra, a águia.

Eram animais fortes, possantes e poderosos , considerados sagrados pelos egípcios. Podem ser vistos em máscaras mortuárias folheadas a ouro dos reis e faraós.


* Na figura à direita vê-se a máscara do jovem rei egípcio Tutancamon, 1352a. C.

Apresenta a barba real entrançada e na fronte pode ver-se a cobra sagrada e o abutre, símbolos da dignidade real.


Foi um período riquíssimo o do Império Antigo, em que todas as formas de arte e da arquitectura atingiram elevados níveis de qualidade e de utilização de diversos materiais. .

O ponto mais alto, uma das maravilhas do mundo, foi feito neste período - A Grande Pirâmide de Quéops, em Gisé, 2500a. C.



* Na figura à esquerda observemos A Deusa das Serpentes, pequena figura de terracota esmaltada, proveniente de Creta: é um modelo de graciosidade e mostra-nos a elegância feminina na civilização minóica de Creta.

sábado, 5 de março de 2011

A Arte ao longo dos Tempos - Um breve olhar

O meu propósito é o de dar uma perspectiva rápida aos que gostam de arte, resumindo a sua evolução e importância em todo o mundo e em diferentes épocas, que atravessam milhares de anos.


Sem pretensões, pois o assunto é de tal complexidade que teria de escrever um calhamaço sobre História de Arte (para o que não me sinto habilitada) e, mesmo assim ficaria incompleto.


Tenho para mim, que a maior distinção entre os homens e os outros animais consiste na profunda cosciência humana de "que um dia vamos morrer". É esse pensamento abstracto e tormentoso que levou o Homem à religiosidade e à arte da pintura e escultura.




PARTE I - A ARTE RUPESTRE




O conceito que temos de arte surge no pré-histórico e tem apenas uns 30 000 anos de existência, muito recente portanto na evolução do Homem.


Ao observarmos os motivos das gravuras e esculturas primitivas, chegamos á conclusão que o homem primitivo era extremamente religioso. Ele sentia-se ameaçado pelos perigos que o rodeavam e por isso procurou uma entidade "mágico-religiosa" que o protegesse.


A fertilidade era outra das suas preocupações e isso levou-o a criar um ritual que pudesse satisfazer os seus anseios. É comum encontrar-se pequenas estatuetas de mulher, sempre com as mesmas características : peito enorme e ancas opulentas.


Os artistas de então usavam normalmente substâncias naturais para as suas pinturas, como o ocre ( várias cores de vermelho a amarelo) e o carvão e fuligem.


Nas esculturas era usada a argila, o osso, o marfim e o couro.


Os locais onde as executavam e podem hoje ser encontradas eram sempre recônditos, em grutas ou cavernas.

Companhia Dos Sitters - Reportagem RTP2

quarta-feira, 2 de março de 2011

VIVER COM FIBROMIALGIA

Todos os dias luto para me levantar... mas hoje demorei três horas para o conseguir. A minha cadela Nuska é o meu despertador, a minha alavanca, o meu motor de arranque. Tudo isto em sentido real : é ela que por volta das oito horas me acorda com um suave ganido. Se estiver difícil, ela já aprendeu o que fazer, deita o seu corpo enorme quase em cima da minha almofada e inicia a "conversa", uma série de sons que lhe ensinei e dialogamos. Se eu não respondo, ela aumenta o som, observa-me nos olhos, lambe-me as mãos. Aí, normalmente começo a mover-me, deslizo e massajo as mãos pelo longo e macio pêlo dela. Até que me consigo erguer e sou saudada por um salto alegre e umas lambidelas nos pés. Depois o ritual é sempre o mesmo, Nuska deita-se observando-me na higiene matinal e no vestir, se me esqueço ela recorda-me que preciso de comer algo, leva-me ao sítio das bolachas ou rebuçados, devido à fraqueza preciso muito de açúcar matinal... e lá vamos para a rua, devagarinho.

Hoje, no entanto, foi um dos dias muito complicados.
A Nuska chamou e tentei levantar-me, logo tudo rodopiou e ficou escuro, caí como um saco de batatas desmaiada, felizmente ainda na cama.
Fui acordando, ouvia o relógio da igreja tocar as horas, contei nove..., mas continuava sem conseguir mexer um músculo, sem articular um som.
A minha mãe tem oitenta e sete anos, mas ainda poderia ajudar-me se a Nuska a fosse chamar como costuma, mas não. Hoje a minha pobre cadela ficou tão assustada de me ver cair, que se deitou ao meu lado e não mais saíu. A minha mãe não deu por nada. Não dei pelo passar do tempo, devia adormecer volta e meia, sei que ia ouvindo as badaladas da torre da igreja e pensava "tenho de conseguir levantar-me, a minha menina tem de ir fazer xixi, deve estar aflita".
A Nuska não mais chorou, não me chamava, apenas esperava... porque ela sabe melhor que qualquer médico o que padeço, que recupero com o repouso profundo.
Às doze badaladas consegui estender as mãos, acariciar o seu pêlo, auto-massajar-me e erguer-me. Obrigada, Nuska, meu amor.

Viver com fibromialgia 2

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