Começo por agradecer ao Jorge e à Rosa a "explosiva" resposta dada ao pobre anónimo que acha que o amor pelos animais são tretas e que ainda provocam acidentes...enfim, nem vale a pena dedicar mais atenção a tal subanimal.
Para os que gostam ou para os ainda indiferentes desta causa da defesa dos animais, peço que leiam o livro de José Jorge Letria, "Amados cães". Lê-se com prazer as várias histórias que nos conta de algumas celebridades deste planeta feito de contrastes: desde a comovente história de Jo Fi , cujo dono era Sigmund Freud, o fundador da psicanálise, que atendia os pacientes com a sua pesença (os quais beneficiavam da tranquilidade que transmitia). Sobre o seu amor aos cães escreveu "Pode amar-se tão profundamente um cão como eu amo Jo Fi, sentindo afecto sem ambivalência e um sentimento de intimidade e de pertença mútua como não existe outro.", passando pela história de Blondi, a cadela de Adolf Hitler, na qual J.J.Letria usando magistralmente a primeira pessoa da narrativa, nos põe a escutar com toda a atenção o que Blondi viu e sentiu, enquanto companheira inseparável do louco e terrível ditador. Parece que estamos lá, quando a cadela, nos seus derradeiros momentos nos diz "Adolf fez-me mais festas do que era costume e segredou-me muitas palavras ternas. Eu nunca duvidei de que ele gostasse mesmo de mim. Depois despejou uma ampola de cianeto num naco de carne e pôs fim à minha vida.(...)suicidando-se em seguida".
Termino citando, numa humilde homenagem ao grande José Jorge Letria, com quem partilho a ideia : "Se houver, como dizem que há, um Céu dos Cães, é lá que quero ter assento(...)".Boa noite.
Blog de opinião e informação. Aqui viajo entre Vénus (AMOR) e Marte (REVOLTA). O amor prevalece sobre tudo o mais, mas por vezes temos de exprimir revolta e lutar pelo Bem e pela justiça.
segunda-feira, 23 de março de 2009
ENSINAR AS CRIANÇAS A AMAR
Quem já me conhece sabe que tenho paixão pelos cães (todos os animais eu respeito e amo). No entanto, dediquei a minha vida às crianças, que são seres fabulosos na sua capacidade de aprendizagem. Ligando esses meus dois amores, tentei sempre educar uns e outros para a amizade, o respeito mútuo e a cooperação em muitas tarefas que não são apenas uma forma de entreajuda (por vezes preciosa), mas também de enriquecimento afectivo. Na minha qualidade de professorinha senti a responsabilidade de alertar os meus alunos para a extrema importância de todos os animais, focalizando , é claro, os cães, pois são os que cohabitam connosco. Usei as minhas cadelas: 1º a doce Pastora- alemã Targa, falecida com 11 anos, e agora a gentil e sociável Lady Nuska (que nasceu na minha Escola), como meio de socialização com crianças medrosas, inseguras, tímidas e até com fobias. Os resultados são motivantes e exerço essa missão todos os dias, na comunidade. Existem milhares de histórias cujos protagonistas são cães (muitas delas reais), há inclusivamente grandes nomes da Literatura que escreveram sobre cães. Registo aqui ,e aconselho vivamente a sua leitura, os seguintes: "Timbuktu "de Paul Auster, "O Cão e os Caluandas"de Pepetela e "Cão como nós" de Manuel Alegre. Para a próxima falo-vos de mais e talvez me possam indicar outros livros para a minha colecção de cães. POR FAVOR NÃO ABANDONEM OS VOSSOS AMIGOS CÃES E GATOS... E as férias vão saber-vos melhor. Beijinhos.
terça-feira, 17 de março de 2009
Professorinha visitou escola
Sol, boa disposição e necessidade de tratar de burocracias - atrevi-me a atravessar os portões da fortaleza, desculpem, escola. Auxiliares, administrativas, beijinhos e abraços e sempre a mesma pergunta, "a stôra está de volta? Mas afinal qual é a sua doença? ". Mais à frente entro na sala de professores e sou apanhada pelo intervalo! Os meus mais e outros menos, queridos colegas entram em catadupa. Todos me rodeiam. Surpreendo-me sempre com a minha popularidade! Desculpem, estou a ser cínica, e a maior parte daqueles professores não o merece. Dezenas de beijos, abraços e perguntas ao mesmo tempo. Rio , brinco com eles e principalmente comigo própria - "Já tenho uma doença chic: síndrome de Sjôrgen,eheheh!" ,"De quê? isso dá reforma? Também quero!" Os 15 minutos foram curtos para as brincadeiras, as frases afectivas"entraste,entrou o sol...","tu estás é muito boa!" Enfim, queridos colegas, fiquei exausta mas adorei ver-los. Obrigada e muitos beijinhos. Volto em breve, até porque quero ver os meus alunos. Eles foram a minha vida e vou amá-los sempre( os que já cresceram e os que estão a crescer). Termino com uma frase de Henry B. Adams : "Um PROFESSOR influi para a eternidade; nunca se pode dizer até onde vai a sua influência".
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