terça-feira, 17 de março de 2009

Professorinha visitou escola

Sol, boa disposição e necessidade de tratar de burocracias - atrevi-me a atravessar os portões da fortaleza, desculpem, escola. Auxiliares, administrativas, beijinhos e abraços e sempre a mesma pergunta, "a stôra está de volta? Mas afinal qual é a sua doença? ". Mais à frente entro na sala de professores e sou apanhada pelo intervalo! Os meus mais e outros menos, queridos colegas entram em catadupa. Todos me rodeiam. Surpreendo-me sempre com a minha popularidade! Desculpem, estou a ser cínica, e a maior parte daqueles professores não o merece. Dezenas de beijos, abraços e perguntas ao mesmo tempo. Rio , brinco com eles e principalmente comigo própria - "Já tenho uma doença chic: síndrome de Sjôrgen,eheheh!" ,"De quê? isso dá reforma? Também quero!" Os 15 minutos foram curtos para as brincadeiras, as frases afectivas"entraste,entrou o sol...","tu estás é muito boa!" Enfim, queridos colegas, fiquei exausta mas adorei ver-los. Obrigada e muitos beijinhos. Volto em breve, até porque quero ver os meus alunos. Eles foram a minha vida e vou amá-los sempre( os que já cresceram e os que estão a crescer). Termino com uma frase de Henry B. Adams : "Um PROFESSOR influi para a eternidade; nunca se pode dizer até onde vai a sua influência".

3 comentários:

Anónimo disse...

A crise que atinge o Homem, de todas as classes, pobres e ricos,é a de um Mundo Absurdo. E, como dizia Albert Camus, desse absurdo nasce a Revolta! O absurdo é a relação negativa entre a exigência Humana (a satisfação das suas necessidades) e a Realidade das coisas.
O Homem Revoltado é o homem que toma consciência que a vida é absurda.
Voltarei a este tema e gostaria que me dessem as vossas ideias. Beijinhos e boa noite.

Anónimo disse...

A revolta que sinto contra o mundo acaba transformando-se em revolta metafísica. Nela contesta-se a nossa condição e a de toda a criação.É a reivindicação contra o sofrimento de viver e morrer. Mas, a revolta não é, de forma alguma, uma reivindicação de liberdade total.O revoltado quer que seja reconhecido o seguinte: a Liberdade possui os seus limites em toda a parte onde se encontre um ser humano, sendo esse limite precisamente o poder de revolta desse mesmo ser. O revoltado exige uma certa liberdade para si próprio, mas em nenhum caso o direito de destruir o ser e a liberdade alheia. Toda a liberdade é por isso relativa. A liberdade absoluta - a de matar - é a única que não exige ao mesmo tempo essa mesma liberdade e aquilo que a limita e a suprime. Podemos, portanto concluir que a revolta, quando acaba em destruição, não passa de uma atitude ilógica.
A lógica profunda profunda da revolta não é a destruição, mas sim a da criação.
Albert Camus continua actual...

Rosa Lee disse...

Que giro que tenhas mencionado o nome de Albert Camus e de Sartre nos teus posts.....dois bons amigos que se admiravam um ao outro

Beijocas

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